E agora? O grande inquisidor e a liberdade.

A humanidade tem traçado diversos caminhos em torno de uma mesma explicação: a evolução e continuação da espécie. Poderíamos pensar que isso não seria razoável devido a algumas características da atual sociedade. Como a Religião, o Estado, o Povo, a Crença, a Economia, o Trabalho, a Família, o Individuo. Porém, a obra O Grande Inquisidor possibilita uma observação sobre como seriam essas atuais reflexões sobre humanidade. É parte de um romance de uma obra importante, uma das mais conhecidas passagens da literatura moderna, devido as suas ideias acerca da natureza humana, da liberdade e do poder político-religioso. E retrata a

O Inquisidor, Jesus e o Povo



Após diversos posts, discussões em aula síncronas e leituras, observamos enormes lacunas no nosso conhecimento jurídico em virtude da prevalência de concepções formalistas e dogmáticas no curso de Direito. A disciplina de Filosofia do Direito foi uma agradável e grata surpresa em pleno final de curso (estamos entre o 8º e 9º semestre). Aprendemos que o Direito não pode ser estudado de modo restrito, como um conjunto de normas jurídicas. Existem novas formas de aprendizado como a poesia e a literatura, ainda que haja juristas que achem o direito uma ciência que não comporta o surrealismo da poesia.

Já dizia

O grande inquisidor

Discentes: Guilherme Aranha, Izabela Lemes, Lucas Orsi, Sofia Vergara, Tiago Reis, Walter Cunha.

As orelhas aos teus com cera tapes,
Ensurdeçam de todo. Ouvi-las podes
Contanto que do mastro ao longo estejas
De pés e mãos atado; e se, absorvido
No prazer, ordenares que te soltem,
Liguem-te com mais força os companheiros. (HOMERO, 2019)

Tomando emprestada a metáfora de Jon Elster (2009), o constituinte, assim como o herói grego Ulisses, se amarra - e amarra os outros atores constitucionais - ao mastro de seu barco, porque quer ouvir - e precisa de ouvir - o canto mágico das sereias. Ele