1. Você acha que filosofia do direito deveria ser uma disciplina obrigatória? Justifique.

     Acredito que a disciplina não deveria ser obrigatória, afinal não enxergo o estudo de um semestre inteiro focado em filosofia do direito como essencial à formação do estudante de direito, e sim como um plus muito vantajoso aos que se interessam pela área. Por ser uma matéria que trata de temas bastante questionadores acerca do “ser”, do “como” e do “por que”, é deveras estimulante aos que gostam deste campo, enquanto para outros pode-se ter um aproveitamento escasso, “reflexões” vazias e poucos impactos positivos realmente relevantes na formação. No início do curso o contato com a filosofia do direito é intenso, então suponho que o aperfeiçoamento da abordagem acerca do assunto nestas disciplinas introdutórias, em vez de trata-los de maneira superficial, seria o melhor caminho para um conhecimento obrigatório na formação do estudante.

2. Que autores ligados à filosofia do direito atraíram sua atenção ao longo do curso?

     Confesso que filosofia nunca foi um dos assuntos mais interessantes para mim ao longo de toda a vida, porém pressuponho que Kelsen tenha sido o que mais me chamou a atenção durante o curso, talvez por ser um dos primeiros contatos no curso com a estrutura do ordenamento jurídico em si. Bobbio, Alexy, Kant, Hart, dentre outros, também foram nomes relevantes, mesmo que não mais latentes na memória.

3. Você se considera um jusnaturalista?

     Não. Não acredito que o Direito seja proveniente de uma ordem natural, universal e imutável, mas sim de um conjunto de atos produzidos e impostos por meio de decisões humanas, sendo realmente uma atividade dinâmica ao longo do tempo.

4. O que você gostaria de aprender nesta disciplina?

     Gostaria de ter um aprendizado que me ajudasse a refletir e até mesmo questionar sobre a minha forma de ver o mundo, além de estimular o pensamento crítico e lógico para uma melhor argumentação, de preferência com base em teorias modernas.