Integrantes

  1. Abner Gabriel Ferreira Rego Nogueira;
  2. Pedro Teixeira Mesquita.

O termo "coruja" foi, na verdade, o primeiro que veio a nossa mente ao pensarmos na disciplina. Para explicar isso, talvez precisemos recorrer às primeiras aulas de filosofia de nossa trajetória escolar, lá no ensino fundamental.

As professoras e os primeiros livros didáticos eram unânimes em associar a filosofia ao referido animal. Breves exposições e ilustrações – seguidas da tarefa de desenhar a coruja em uma folha de caderno não-pautada – por parte das essenciais pedagogas pareciam bastar para que a associação fizesse sentido. Para a mentalidade infantil, pouco importava compreender – até porque seria inviável e desproporcional – os conceitos de raciocínio dedutivo ou indutivo, princípios da lógica aristotélica ou detalhes acerca da primazia do conhecimento racional.

Naquele contexto, foi suficiente aprender, da forma mais simplória, que filosofia significa "amor ao saber". Um estímulo, por sua força, capaz de não acomodar o filósofo e fazer, inclusive, com que nem a noite seja obstáculo para sua busca pelo conhecimento. Daí a associação com a coruja, dado seu hábito noturno.

Como já debatemos no segundo módulo da matéria, essa compreensão de filosofia – bem como o papel instrumental que tal compreensão lhe atribui  – não está imune a críticas e propostas de redefinição. Diante disso, por que não colocar como nome do grupo um termo que, embora simples, traga boas memórias e, ao mesmo tempo, propostas de discussão e debate?