Módulo 1 - Filosofia, Ontologia e Política

• 10/6: Aula presencial
• até 17/6: Leitura dos textos complementares

2. Introdução

Para iniciar o curso, é preciso ter uma visão geral dos seus objetivos e das estratégias pedagógicas que serão utilizadas. Por isso, é importante começar pela leitura dos textos contidos no link de Informações, no topo da página, que contém informações gerais sobre o curso e que é o primeiro texto de leitura obrigatória da disciplina.

Não haverá leitura obrigatória na primeira semana, pois não é viável exigir leitura prévia para a primeira aula. Assim, as leituras indicadas serão complementares.

3. Leituras

3.1 Leitura Complementar

Este livro discute o significado e a relevância do estudo contemporâneo da filosofia do direito. Trata-se de uma discussão especialmente relevante para os estudantes de direito, que por vezes enxergam no estudo da filosofia um exercício de erudição que não tem relevância efetiva para sua prática ou para suas pesquisas.

De fato, existem abordagens filosóficas que incidem exatamente nessa irrelevância, concentradas na descoberta de uma pretensa validade axiológica objetiva, mas existem outras perspectivas, mais contemporâneas, que contribuem efetivamente para que os juristas compreendam melhor suas práticas e possam utilizar categorias adequadas para descrever e explicar os fenômenos jurídicos.

Este diálogo explora a contraposição de alguns regimes de categorias utilizados para tratar dos fenômenos jurídicos. Creio que ele serve especialmente como uma primeira introdução aos estudantes de filosofia sobre os debates ontológicos do campo jurídico.

Este texto de caráter metodológico discute os modos pelos quais se pode construir um modelo de dados adequado a uma pesquisa empírica em direito. Na sua primeira parte, discute o conceito desontologizado de ontologia, que utilizaremos como referência ao longo deste curso. Além disso, o texto evidencia a relevância da base filosófica para a realização de qualquer pesquisa em direito, visto que a escolha de um sistema de categorias é o que viabiliza a construção de modelos descritivos e explicativos.

3.3 Leitura complementar

• Appiah, Kwame Anthony (1997). Na casa de meu pai - A África na Filosofia da Cultura. Rio de Janeiro: Contraponto.

Este é um livro muito interessante do filósofo Ganês Kwame Appiah. Indico a leitura do capítulo 5. A etnofilosofia e seus críticos.

• Rorty, Richard (2005). “Grandiosidade Universalista e Profundidade Romântica”. In Filosofia, racionalidade, democracia: os debates Rorty & Habermas, org. José Crisóstomo de Souza. Editora UNESP.

Este texto explora as relações entre filosofia e ciência, sendo especialmente relevante para os estudantes de filosofia compreenderem melhor o modo como o discurso científico dialoga com as abordagens filosóficas.

4. Atividades

4.1 Atividade em classe: Filosofia, Política e Direito

4.2 Atividade em classe: categorias políticas emergentes